As Promessas Fúteis
domingo, janeiro 17, 2016
Olá pessoal, tudo bom?
Vamos para mais um domingo de reflexão. Antes de começar é
interessante se ler Mateus 5.1-12.
“Se é somente para esta vida
que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de
compaixão.”
(ICo 15.19)
Imagem: K Di Imagens |
Um amigo acabara de construir sua casa. Não era uma construção
extravagante, mas espaçosa, confortável e funcional. Antes de mudar-se,
resolveu mostrar a casa para sua tia idosa. Esta olhou todas as dependências e,
ao final, perguntou ao sobrinho: “Você não quer ir para o céu?”. Surpreendido com
a pergunta, ele respondeu: “É claro que quero ir ao céu!”. No entanto, a tia
lhe retrucou: “Morando numa casa como esta, você não terá mais desejo de ir
para lá!”.
Ao ouvir o relato do amigo, entendi porque aquela irmã idosa, que fora
sócia de uma empresa de porte médio, havia doado seus bens para Rádio Trans
Mundial e vivia de um salário mínimo numa casa precária: ela não queria
acomodar-se aqui! Não vou idealizar essa irmã, mas não posso deixar de constatar
o contraste entre a seriedade com que ela buscava preparar-se para a morada
eterna e a busca pelo bem estar, sucesso e prosperidade aqui e agora, tão em
voga entre os cristãos.
O assédio da nossa sociedade de consumo invadiu as igrejas. Promete-se
prosperidade material, felicidade e saúde sem perceber que se está restringindo
a esperança em Cristo para esta vida. Sem dúvida, Deus quer suprir e também
supre nossas necessidades cotidianas, mas essas bênçãos terrenas não podem
ofuscar a benção maior. E esta é uma só: Deus quer tornarmos em filhos que
confiam nele e servem a Ele. Por isso mesmo, uma “fé” que fica restrita às bênçãos
terrenas nos torna, de todos os homens, os mais dignos de compaixão, pois, no
sofrimento e na dor, todas essas bênçãos terrenas nos abandonarão, e estaremos
sós!
♥ Oração:
Senhor Jesus, tu foste peregrino e queres que também o sejamos.
Ajuda-nos a buscar a bem aventurança de teu reino permanente aqui!
Retirado do livro Orando em Família
Não costumo comentar, mas para não ficar mal interpretado, a essência do texto quer dizer que não devemos estar apegados aos bens materiais, não que seja errado alguém ser rico, ou ter muitos bens. O problema é quando o seu coração está neles e se esquece do que realmente importa.
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