A Distração Enganosa

domingo, janeiro 10, 2016

Olá pessoal, tudo bom?

Hoje eu retomo a Tag Reflexão aqui no blog, há tempos tenho orado a Deus e pedido que Ele me use aqui de alguma forma, pois eu necessito compartilhar seu grande amor. Então senti que devia voltar a postar os textos aos domingos, e aqui estou eu. Irei dar continuidade aos textos diários do livro Orando em Família da editora Encontro, pois acho que são temas universais e cabe a todos nós!

Imagem: Blog Natalia Ykodama
 Mas, ao contrário, houve júbilo e alegria, abate de gado e matança de ovelhas, muita carne e muito vinho! E vocês diziam comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
(Isaías 22. 12-14)

Quando uma jovem se despencou de uma altura de 25 metros de um brinquedo num parque de diversões em São Paulo, o alvoroço foi grande. Nenhuma morte no trânsito mobiliza tanto as autoridades e a mídia. Todos se apressaram em achar culpados; o parque foi fechado por semanas, e todos os equipamentos reexaminados.

Suspeito que esse rigor e alarde foram tão grandes porque a morte em outro lugar ainda seria admissível, mas não num parque cuja função é divertir. O ideal do lazer não pode ser maculado! Aliás, ele funciona como aquele brinquedo “Torre Eiffel”: eleva às alturas, mas ao mínimo defeito, torna-se fatal. Por isso, a indústria do lazer investe tanto em marketing.

Mesmo assim, toda distração do entretenimento continua superficial, pois, quando um espetáculo é surpreendido pela morte – como no caso do ator que representava Judas numa encenação da Paixão de Cristo – só restam horror e desespero.

Eis uma terceira maneira de esquivar-se de finitude da vida: deixar-se hipnotizar pela indústria do entretenimento. Sim, pode-se viver de festa em festa, de show em show, de jogo em jogo, de churrasco em churrasco, de bebedeira em bebedeira. E, nessa ladeira abaixo a gravidade se encarrega da aceleração que faz ansiar pelo próximo carnaval. Distraído, não se percebe o abismo e, quando ele surge, não se sabe o que fazer...

A palavra do Deus, no entanto não deixa de indicar o caminho: “Naquele dia o Soberano, o Senhor dos Exércitos, os chamou para  que chorassem e pranteassem, arrancassem os seus cabelos e usassem vestes de lamento.” O caminho é o arrependimento. É estreito, sim, mas conduz á vida.

♥ Oração,
“Senhor, não quero continuar cego, indo ladeira abaixo”


         

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